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6 dicas para o médico manter a qualidade no atendimento em teleconsulta

Atendimento humanizado. O termo ganhou relevância nos últimos anos, além de ser preocupação e busca constante dos pacientes. Muitos médicos já tinham o amparo humanizado como parte natural de sua atuação, ainda assim é um ponto que merece atenção, principalmente para quem deseja manter a qualidade, a fidelidade e a excelência nos serviços oferecidos.

Um detalhe bem importante: “humanizar o atendimento”, de fato, demanda maior esforço por parte médico. Mas não é 100% sua responsabilidade. Toda a experiência do paciente tem que ser levada em consideração. E isso deve acontecer desde o momento em que ele liga para agendar até o pós-consulta.

Não é efetivo ter uma excelente consulta médica, mas passar por algum tipo de constrangimento ao agendar, ao ligar ou em outras ocasiões. Quando algo nesta jornada está em desarmonia, o paciente até pode considerar que a consulta foi boa, mas ele não vai criar uma avaliação integramente positiva. Portanto, o esforço em oferecer o melhor atendimento precisa acontecer em todas as etapas, inclusive aquelas que parecem ser menos importantes.

Observação sobre atendimento humanizado feita, mas agora, vamos questioná-la.

Pense em nossa situação atual: pandemia, isolamento, restrição de atendimento presencial, mudanças no modo de trabalhar e liberação de consultas virtuais. Com tudo isso, provavelmente você chegou à seguinte dúvida:

Como ter um atendimento de qualidade com a teleconsulta?

No quesito prática, a teleconsulta traz benefícios para ambos os lados: médico e paciente. Segurança, otimização do tempo, flexibilidade de horários estão entre as vantagens. Sendo puramente racional, a transferência da primeira consulta para o digital trouxe muita facilidade, pois, geralmente, o contato médico-paciente inicial não exige tantos processos presenciais, como a avaliação física. Lembrando que a afirmação não serve para todas as especialidades.

Bom, mas isso é na prática. Ou seja, é olhar para a teleconsulta com racionalidade. Por outro lado, você já pensou que também é a primeira consulta que cativa o paciente? Ou que esse primeiro encontro tem “peso” em sua decisão? Por exemplo, fazer a cirurgia plástica ou não?

Embora o contato presencial seja relevante para atender com qualidade, o “humanizar” está mais associado a comportamentos e ideologias do que em um “espaço físico”. Cuidado, atenção, carinho e comprometimento são posturas horizontais, ou seja, até entre duas telas elas podem acontecer. Então, vamos às dicas:

  1. Mesmo que seja uma teleconsulta, estabeleça todos os processos junto à equipe. Informações, agendamentos e todos os processos prévios;
  2. Facilite as instruções de acesso, além de cumprir o horário marcado normalmente;
  3. Defina um local adequado para o atendimento;
  4. Dedique atenção total ao paciente. Evite distrações, como celular tocando etc.;
  5. Explique sobre as receitas médicas, exames e encaminhe o paciente para o pós-consulta, que pode ser o contato por outro canal com a sua equipe;
  6. Estude telemedicina para entender tudo o que você pode oferecer com o recurso. Temos um vídeo com orientações.

Como não sabemos o dia de amanhã, é importante que você, médico, comece a olhar e praticar essas medidas na teleconsulta. Leve a sua abordagem, o seu diferencial para qualquer tipo de atendimento.

Débora Otte
Jornalista, redatora e curadora de temas. Mente inquieta, pensa lá na frente, gosta de novidades, mas tem paixão pelo analógico. É do passado que vem o futuro. Acredita na comunicação humanizada e afetiva na qual o conteúdo é como abraço, então, ele é capaz de alertar, "escutar", ensinar, entender e converter. Marketing com propósito é marketing que gera resultado.